Zapatero compareció hoy ante el pleno del Parlamento Europeo para presentar el programa diseñado por España para el semestre y, en un discurso eminentemente económico, se comprometió a impulsar un mercado energético común, un mercado digital europeo, una estrategia común en favor del coche eléctrico y una universidad "cada vez más europea".
O Presidente da União Europeia em exercício, José Luis Rodríguez Zapatero, compareceu, hoje, em Estrasburgo, onde apresentou as linhas mestras da Presidência espanhola.
Num cenário actual de grande dificuldade para a maioria dos 27 Estados-membros, dada a crise global, e no qual a Espanha é uma das grandes afligidas, com a taxa de desemprego na ordem dos 20%, o Presidente do Governo espanhol apresentou quatro pontos que se revelam determinantes para a competitividade europeia no quadro global, ao mesmo tempo com um grande empenho em sair da actual crise, com um modelo europeu mais sólido e progressista.
Se a energia é uma das áreas em que a União apresenta grandes fragilidades, e o consumo actual está muito dependente de fontes exteriores, como o petróleo e o gás russo, com um impacto em termos de custo muito elevado para os cidadãos europeus, outras áreas há, como a digital, que merece uma política comum, no sentido de alcançarmos o mercado dinâmico e qualificado que a Agenda de Lisboa traçava.
Num momento em que o desígnio traçado pela Presidência portuguesa de 2000 para a passada década é substituído pela Estratégia 2020, Zapatero aposta, e bem, em dois domínios essenciais para o progresso e dinâmica europeias: a aposta nas novas energias, que o Governo português foi dos primeiros a valorizar, como é o caso do investimento no carro eléctrico, que a Presidência espanhola também assume; e a importância de tornar o Ensino Superior dos 27 cada vez mais europeu, não só para que haja um pólo de conhecimento e tecnologia com dimensão continental e forte e vinculante presença mundial, mas também para aproveitar e estreitar os laços da muita qualidade que há na Europa e ainda está por explorar em favor da comunidade e do nosso desenvolvimento.
A saída da crise não se fará com medidas pontuais, mas com a introdução de novas metas, que tornem o nosso espaço europeu mais competitivo, sendo resiliente às crises e capaz de as prevenir.
Carlos Manuel Castro
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