quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Uma época que não podemos desperdiçar

Zapatero compareció hoy ante el pleno del Parlamento Europeo para presentar el programa diseñado por España para el semestre y, en un discurso eminentemente económico, se comprometió a impulsar un mercado energético común, un mercado digital europeo, una estrategia común en favor del coche eléctrico y una universidad "cada vez más europea".

O Presidente da União Europeia em exercício, José Luis Rodríguez Zapatero, compareceu, hoje, em Estrasburgo, onde apresentou as linhas mestras da Presidência espanhola.

Num cenário actual de grande dificuldade para a maioria dos 27 Estados-membros, dada a crise global, e no qual a Espanha é uma das grandes afligidas, com a taxa de desemprego na ordem dos 20%, o Presidente do Governo espanhol apresentou quatro pontos que se revelam determinantes para a competitividade europeia no quadro global, ao mesmo tempo com um grande empenho em sair da actual crise, com um modelo europeu mais sólido e progressista.

Se a energia é uma das áreas em que a União apresenta grandes fragilidades, e o consumo actual está muito dependente de fontes exteriores, como o petróleo e o gás russo, com um impacto em termos de custo muito elevado para os cidadãos europeus, outras áreas há, como a digital, que merece uma política comum, no sentido de alcançarmos o mercado dinâmico e qualificado que a Agenda de Lisboa traçava.

Num momento em que o desígnio traçado pela Presidência portuguesa de 2000 para a passada década é substituído pela Estratégia 2020, Zapatero aposta, e bem, em dois domínios essenciais para o progresso e dinâmica europeias: a aposta nas novas energias, que o Governo português foi dos primeiros a valorizar, como é o caso do investimento no carro eléctrico, que a Presidência espanhola também assume; e a importância de tornar o Ensino Superior dos 27 cada vez mais europeu, não só para que haja um pólo de conhecimento e tecnologia com dimensão continental e forte e vinculante presença mundial, mas também para aproveitar e estreitar os laços da muita qualidade que há na Europa e ainda está por explorar em favor da comunidade e do nosso desenvolvimento.

A saída da crise não se fará com medidas pontuais, mas com a introdução de novas metas, que tornem o nosso espaço europeu mais competitivo, sendo resiliente às crises e capaz de as prevenir.

Carlos Manuel Castro

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