terça-feira, 29 de novembro de 2011

9ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Odivelas






I

Orçamento Municipal para 2012
Responder às exigências do tempo presente, com visão estratégica de futuro!

Nos últimos anos as Autarquias em geral (e Odivelas tem sido um excelente exemplo disso mesmo), têm-se aliado ao esforço nacional de consolidação orçamental e, apesar dos cortes sucessivos de transferências do estado e da quebra abrupta de receitas próprias, têm conseguido fazer mais com menos e, ao mesmo tempo, cumprir as suas obrigações, encetando uma recuperação de dívida bem mais consistente do que a Administração Central.
A proposta de orçamento de estado apresentada pelo Governo e que se encontra em debate na Assembleia da República, impõe novos cortes e restrições severas aos Municípios e Freguesias, que muito nos preocupam porque significam entraves significativos à nossa capacidade de acção e, consequentemente, ao serviço prestado aos cidadãos e ao apoio prestado às forças vivas do nosso Concelho.
Têm sido as Autarquias Locais os principais apoios às famílias e aos cidadãos nestes tempos de crise, levando a efeito os seus “planos de emergência social”, muito para além das vagas intenções manifestadas pelo Governo.
À assunção de cada vez mais competências e ao apelo constante das populações de auxílio social contrapõem-se os cortes de transferências impostos pelo Orçamento de Estado, e a redução de funcionários e dirigentes o que configura um quadro em que os desafios são cada vez mais complexos e difíceis de gerir.
As transferências provenientes do Orçamento Geral do Estado (Fundo de Equilíbrio Financeiro, Fundo Social Municipal e IRS) são reduzidas em cerca de 765 mil euros, por comparação com o ano de 2011.
Também as receitas próprias se encontram em queda, apresentando apresenta um decréscimo nas previsões de cobrança na ordem dos 9,0%. Realce para o Capítulo Imposto Directos, que representa 31,4% do total da receita municipal, onde a diminuição prevista é na ordem dos 8,9%.
Consequentemente, o Orçamento para o exercício de 2012 é o Orçamento de menor valor desde de2003.
Perante este cenário, o orçamento de 2012 representa um enorme desafio.
Terão de existir cortes, são inevitáveis, mas tudo fizemos para manter o nível de investimento no apoio às famílias e às instituições socias, num momento tão complexo em que estas tanto precisam de nós.
Os eleitos do Partido Socialista continuam, como até aqui, firmemente empenhados no caminho da consolidação do equilíbrio financeiro e da realização investimento de que ainda carece o nosso território, não obstante as inúmeras dificuldades que esse caminho encerra.
Em suma, o Orçamento Municipal para 2012, assenta, assim, nos seguintes pilares:

1)      Equilíbrio Económico-Financeiro

Orçamento 2012 será um orçamento centrado na redução da divida global do Município, quer da divida de médio e longo prazo contratualizada com instituições financeiras, quer da dívida a fornecedores, o que vai exigir um elevado grau de rigor na execução orçamental durante o decorrer do ano de 2012.

2) Desenvolvimento Humano e Social

Face à complexa situação em que se encontram as famílias (saliente-se que apesar de Odivelas apresentar sempre taxas de desemprego mais baixas do que a média nacional, este tem vindo em crescimento, tendo, pela primeira vez, no mês de Setembro, sido ultrapassada a barreira dos 6.000 inscritos no Centro de Emprego) serão mantidas um conjunto de medidas de apoio social, nomeadamente, no apoio directo às famílias no campo da habitação social e em auxílios no âmbito da acção social, educação e desporto.
O banco de bens doados, a inovadora Loja Social e o banco de voluntariado, projectos que o Município tem vindo a implementar (apesar do estranho desconhecimento manifestado pelo Vereador Paulo Aido…) terão, também a sua continuidade.

3) Dinamização Económica Local

Entendemos que o Município deve continuar a manter o seu papel de agente catalisador da economia local irá dar continuidade às acções para Recuperação do Centro Histórico da cidade de Odivelas e na Reconversão da Vertente Sul, que engloba um conjunto de acções de reconversão urbanística, ambiental, social e de dinamização cultural e manteremos os programas de promoção do emprego e do empreendedorismo.

4) Participação Pública, Juventude, Cidadania e Governação Local

Retomaremos, igualmente, o Orçamento Participativo, bem como a criação do executivo jovem e orçamento participativo jovem, que terão o objectivo de serem fóruns alargados de discussão do concelho, de apontar caminhos e chamar os munícipes a pensar, connosco, o futuro do concelho.
Para intervenções ao nível da rede viária, sinalização e estacionamento encontra-se previsto 1 Milhão de EurosPara o PS, este é um Orçamento de responsabilidade Social que não descura as Funções Sociais, o que, aliás, é mesmo reconhecido pela oposição.
Este é um Orçamento que advoga uma visão estrutural onde se projectam estratégias que vão além da conjuntura dado que as dificuldades financeiras não devem ser uma adversidade em si mesmo, mas um motor para desenvolvermos mais racionalidade nos meios e inovação na acção.


II
Serviços Municipalizados
Este é o tempo da DECISÃO e da ACÇÃO!

Desde a criação do Concelho de Odivelas que o serviço prestado pelos SMAS de Loures no nosso território se tem vindo a degradar de forma progressiva e insustentável, com graves consequências para o dia a dia dos cidadãos e das empresas sedeadas neste Concelho.
Resolver este grave problema tem sido uma prioridade da gestão municipal.
A Câmara Municipal de Odivelas tem desde há anos procurado, de forma dialogante e activa mas sem êxito, uma resolução intermunicipal da situação dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Loures, cuja partilha ficou por resolver em 1998 aquando da criação do concelho, e nos quais nunca teve nem representação no Conselho de Administração nem participação directa ou indirecta na gestão.
Igualmente sem êxito, tem insistido junto dos responsáveis dessa entidade, encarregue destas matérias no território de Odivelas, na necessidade imperiosa de fazer investimentos infraestruturais e materiais e de, pelo menos, melhorar a capacidade de resposta aos problemas concretos das populações quando estes surgem.
Na sequência de diligências efectuadas junto do então Secretário de Estado Adjunto e da
Administração Local, foi constituída uma comissão, arbitrada pela DGAL, que tinha como missão alcançar um acordo com vista à partilha e à obtenção de uma solução, que deveria ter sido conseguida até 30 de Novembro do mesmo ano.
No entanto, as posições inflexíveis assumidas pelo Município de Loures relativamente a um conjunto de matérias, com especial enfoque para a compensação resultante da partilha do Património Imóvel e a respectiva valorização, as participações sociais originárias detidas pelo Município de Loures em empresas com directa e especial relação com a actividade prosseguida pelos SMAS, a partilha de pessoal e o futuro Modelo de Gestão a adoptar, inviabilizaram o sucesso das negociações e a obtenção de um acordo.
Apesar deste revés, nunca deixámos de tentar chegar a um acordo.
É importante lembrar que o Programa Eleitoral maioritariamente sufragado pelos Munícipes, Poder Local de Confiança – Vencer 2009 – afirmava claramente o compromisso do PS na “resolução definitiva do processo técnico e empresarial dos SMAS, na continuação da reformulação da rede e substituição de condutas, eliminando os cortes de água e a na implementação de um
serviço de qualidade acrescida e de valorização ambiental adequado às exigências de um concelho moderno.”
Espelho desta prioridade absoluta, foi o facto de, apenas 7 dias após a tomada de posse, ter-se realizado uma nova reunião. Mas, mais uma vez, manifestado toda a disponibilidade a resolução definitiva do processo SMAS, com base na solução intermunicipal, a resposta foi uma categórica recusa. O Conselho de Administração dos SMAS, informou que não existia disponibilidade para integrar qualquer representação de Odivelas, e que cada Município devia encontrar as suas próprias opções para o abastecimento de água e para a recolha de resíduos sólidos.
A Câmara Municipal de Odivelas esteve, sempre no processo de diálogo com a Câmara Municipal de Loures, com a total transparência e espírito de colaboração, o que não significa que abdique dos mais elementares princípios de justiça e de equidade que devem nortear quem defende a causa pública.
Este não é um processo partidário, os eleitos do Partido Socialista assumiram, desde sempre a defesa dos interesses supremos do Município de Odivelas e dos seus Munícipes, nunca abdicando dos princípios que entendem como essenciais.
Esgotadas todas as vias de diálogo que pudessem levar à solução inter-municipal, o tempo é
de acção e de decisão.
Por essa razão, foi encomendado um estudo, Caracterização e de Diagnóstico de Infra-Estruturas de Água e Saneamento e de Viabilidade Técnico-Económica, não obstante as numerosas dificuldades impostas pelo Conselho de Administração dos SMAS durante a realização do estudo, em especial no que diz respeito ao acesso a infra-estruturas.
As conclusões são muito claras.
Se o Município de Odivelas optasse pela Gestão própria, os resultados económicos do Serviço serão bastante penalizadores para o Município e para os Munícipes.
É importante ter em linha de conta que para esta opção seriam necessários mais de 21 Milhões de Euros de investimento (5 Milhões só no primeiro ano), que o Município teria de realizar, não existindo qualquer retorno financeiro durante os primeiros 16 anos, o que financeiramente seria absolutamente incomportável e comprometeria, seriamente, a viabilidade financeira do Município de Odivelas.
A opção da Concessão apresenta várias vantagens, designadamente a manutenção do equipamento na esfera pública, a assumpção total do risco por parte do parceiro privado, encaixe de receita por duas vias (retribuição directa e derrama), investimento não sujeito aos limites ao endividamento público, supervisão do serviço e aprovação de tarifários pelos órgãos municipais e absorção de pessoal por parte da concessionária.
É importante que fique claro que estamos do lado dos trabalhadores e tudo faremos para que não sejam destruidos os posto de trabalho, não por imposição legal, porque não são responsabilidade do Município, mero cliente dos SMAS de Loures, mas por obrigação ética e moral.
A proposta apresentada pelos Vereadores da CDU, de reatamento das negociações com o Município de Loures durante mais 60 dias, após os quais o Município deveria avançar para a criação de SMAS próprios, não é séria, carece de fundamentação e apenas tem como fim último ser uma arma de arremesso político. Serve meramente interesses partidários, não serve os Munícipes nem o Município de Odivelas.
Este não é tempo de voltar uma e, outra vez a bater em porta fechada, que nada mais adiantaria do que perder o tempo que os cidadãos e empresas deste Concelho já não têm. Este é o tempo da decisão e da acção é o tempo dar aos Munícipes do Concelho de Odivelas soluções para um dos problemas que mais os preocupam e que mais impactos tem na qualidade de vida.
A via que a CDU defende não é mais do que uma estrada sem saída, para mais quando os SMAS são o maior devedor das Águas de Portugal, têm dividas imensas à SIMTEJO e estão claramente descapitalizados, basta verificar as deficitárias condições dos trabalhadores, tantas vezes denunciadas pelos sindicatos, e a falta de investimento em viaturas e infra-estruturas.
Acresce que foi com muito esforço que o Município de Odivelas diminuiu em 12 M€ a sua dívida global em seis anos e foi, também, com muito esforço que pagou todas as dívidas encontradas em 2005 aos SMAS, estando agora na confortável posição de credor.
Associar-nos, actualmente a uma empresa com tão frágil situação financeira é colocar em causa a nossa própria sustentabilidade e esse caminho não o queremos percorrer, a bem dos
nossos Munícipes e das expectativa legítimas que em nós depositam.


O Gabinete de Comunicação e Gestão das Redes Sociais da
Comissão Política Concelhia do PS Odivelas

terça-feira, 22 de novembro de 2011

XIII Aniversário do Município - Intervenção da Presidente da Câmara na Sessão Solene Comemorativa

Susana Amador
Eis que o Município de Odivelas entra na idade da adolescência e deixa a idade da inocência. Está assim, mais consciente dos seus direitos e sobretudo dos seus deveres na defesa da identidade do território e das necessidades presentes e futuras das pessoas. Mas a adolescência também significa ousadia, espírito crítico, capacidade de construir e desconstruir numa sede constante de questionar o outro e o mundo. Será sem dúvida uma fase criativa e de inconformismo aquela que hoje iniciamos.

Celebrar um aniversário é também homenagear as entidades e as pessoas que se destacam na nossa vida quotidiana porque colocaram toda a sua competência, dedicação e afecto ao serviço da comunidade e do território.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Governo e as etapas da aprovação do OE 2012

O Governo e as etapas (de forma resumida) da aprovação do OE 2012:
1)      “O Orçamento é nosso, nós temos maioria absoluta, não precisamos de ninguém, e, por isso, não falamos com ninguém”;
2)      O Presidente da República critica violentamente o OE 2012, inclusivamente acusando-o de iniquidade e de ser injusto na repartição dos sacrifícios, apelando ao diálogo para a sua melhoria;
3)      O PS, por proposta do Secretário-Geral António José Seguro, aprova em Comissão Política Nacional, por larga maioria, o seu sentido de voto no OE 2012, a abstenção, definido não como um voto de mérito sobre o Documento – considerado violento e asfixiante para os Portugueses, e gerador de uma espiral recessiva de contornos muito graves para a economia portuguesa e, por essa via, agravador do desemprego – mas como um voto político de sentido de Estado e de responsabilidade, e da defesa do interesse nacional e da imagem externa de Portugal, neste momento tão conturbado para a Europa;
4)      O PS, pela voz do seu Secretário-Geral, anuncia que, em sede de debate na especialidade do OE 2012, vai apresentar um conjunto importante de alterações que visem tornar o OE menos violento e menos iníquo, entre as quais: “devolver” um dos subsídios (de férias ou de Natal) que o Governo quer tirar aos funcionários públicos e aos pensionistas; manutenção do IVA da restauração na taxa intermédia; criação de uma linha de financiamento junto do BCE de 5 mil milhões de euros para injetar liquidez na economia e, em particular, nas empresas exportadoras e produtoras de bens transacionáveis. O Secretário-Geral do PS afirma que é possível introduzir estas alterações, pois o OE apresenta “folgas” que podem acomodar uma parte delas, e o PS proporá em sede de discussão da especialidade outras alterações para compensar as restantes. Quanto à linha de crédito junto do BCE, a mesma não terá custos financeiros para o OE uma vez que será constituída dando como garantia os fundos comunitários destinados a Portugal;
5)      O Governo, através do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, elogia publicamente o sentido de responsabilidade do Partido Socialista e mostra a abertura do Governo para discutir as propostas apresentadas pelo PS;
6)      No Domingo à noite, na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa, elogia também a decisão do PS de se abster na votação do OE 2012, mas afirma que, se se confirmar a existência no OE 2012 das folgas que o PS diz existir de forma a acolher as propostas que apresenta, então o Ministro de Estado e das Finanças perderá toda a credibilidade perante os Portugueses;
7)      Na 2.ª Feira, pela voz do mesmíssimo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o Governo “declara encerrada” a abertura para qualquer alteração substancial ao OE 2012, ou seja “fecha a porta” que antes abrira para discutir as propostas de alteração ao OE 2012 do Partido Socialista;
8)      Na 5.ª Feira, pela voz do próprio primeiro-ministro, o Governo confirma essa indisponibilidade;
9)      Ou seja, entre a credibilidade do ministro de Estado e das Finanças e o sacrifício iníquo de milhões de Portugueses, o Governo preferiu o sacrifício iníquo de milhões de Portugueses, entre eles, e de forma especial, os mais desfavorecidos.

Fica, pois, claro que este é um Governo de palavra!
Fica, pois, claro que este é um Governo com “consciência social”!
Fica menos claro quem é que efetivamente “manda” neste Governo.

José Esteves

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma Estátua de Chocolate… ou uma Mão Cheia de Nada!


Em Odivelas está-se a passar por estes dias um fenómeno bastante curioso, e que se passa com a base de apoio local deste Governo.
De um lado temos um Governo PSD/CDS que, à semelhança do vem acontecendo no País, está a ser verdadeiramente desastroso para este Concelho, com decisões absolutamente gravosas no domínio da Saúde (aparente abandono da construção dos 3 Centros de Saúde acordados entre a Câmara Municipal de Odivelas (CMO) e o anterior Governo, que até já tinham sido objeto de adjudicação, faltando apenas uma portaria de extensão para o necessário visto do Tribunal de Contas, processo então suspenso pelo derrube do anterior Governo pelos mesmos PSD e CDS, acompanhados pelos agora “inconsoláveis” PCP, BE e PEV; diminuição significativa do número de enfermeiros ao serviço do Agrupamento de Centros de Saúde de Odivelas, com afetação da sua capacidade de resposta, em especial ao nível dos cuidados continuados integrados), da Segurança Pública (aparente abandono da construção do edifício da Divisão de Odivelas da PSP, em terreno cedido para o efeito pela CMO ao anterior Governo; atraso incompreensível nas obras de adaptação de umas antigas instalações escolares na Póvoa de Santo Adrião para a instalação da Esquadra de Trânsito de Odivelas/Loures da PSP), ou dos Transportes (intenção de reduzir a oferta de transportes públicos – Metro e Carris – para padrões semelhantes aos da década 70 do século passado, com efeitos muito gravosos para um Concelho que veio ganhando nos últimos anos, por ação da CMO e dos Governos do PS um assinalável desenvolvimento que lhe conferiu uma nova centralidade no quadro da Área Metropolitana de Lisboa).
Um Governo que, até ao momento, apenas “distinguiu” o Concelho de Odivelas com a visita de dois ministros, ambos do CDS, e em situações que afirmaram bem a forma de estar e a postura deste Governo: 2 visitas do Ministro da Solidariedade e da Segurança Social para inaugurar 2 novos equipamento sociais (para os quais NADA contribuiu) da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa e do Centro Comunitário e Paroquial de Famões, desenvolvidas em parceria entre aquelas entidades, a CMO (cedência de terrenos, acessos e arranjos exteriores, e comparticipação financeira de € 150.000 em cada uma das obras) e o anterior Governo (financiamento através do Programa PARES), momentos em que aquilo que foi mais visível foi a tentativa deliberada de “tirar a Presidente da Câmara de Odivelas da fotografia” e omitir a intervenção do anterior executivo governamental nessas obras, o que seguramente fez corar de vergonha aqueles que, dispondo de meios para fazerem oposição que praticamente não existem em mais nenhuma autarquia do País, andam por aí a tentar sem sucesso fazer passar a mensagem ridícula da existência de défice democrático na CMO; e uma visita da Ministra da Agricultura, do Ambiente, do Mar e do Ordenamento do Território (ufa…) para participar num ato solene de inauguração de uma estátua de chocolate de D. Dinis, no âmbito das comemorações paralelas dos 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis promovidas por uma associação constituída na sua larguíssima maioria por militantes ou pessoas ligadas ao “seu” CDS…
Do outro lado, temos um CDS local que tenta assumir a exclusividade da “representação oficial” do Governo no Concelho de Odivelas, quer através da sua ação direta, quer de forma indireta através da tal associação a que atrás me referi (e que dá pelo nome de “Pensar Odivelas”…), ostracizando de uma forma deliberada o PSD local, o representante do partido maioritário do atual Governo, de uma forma que por vezes atinge contornos de uma extraordinária “ostensividade”, pouco compreensível entre parceiros de coligação…
Este aspeto não faz, contudo, parte do rol das minhas preocupações diárias. Eles, que se uniram para nos (des)governar da maneira violenta e asfixiante que todos os Portugueses em geral, e os Odivelenses em particular, bem sentem já no seu dia a dia, que se entendam, se quiserem…
Aquilo que pedimos e exigimos, é que não ostracizem nem prejudiquem este Concelho e a sua população!
E que, da próxima vez que algum membro deste Governo se deslocar ao nosso Concelho, que o faça para anunciar qualquer obra ou investimento daqueles que ainda tanto precisamos (como aqueles que atrás referi, em que o trabalho preparatório ficou todo feito com o anterior Governo), e que o façam no quadro de um relacionamento institucional correto como deve existir entre Governo e Câmara Municipal, deixando os outros tipos de protagonismos para os encontros da esfera partidária…
Porque, só com coisas que derretem, por muito doces que sejam, no final, de concreto, o que fica é… uma mão cheia de nada (ou, a avaliar pelas intenções anunciadas por este Governo, ainda menos do que isso…)!
José Esteves

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Plenário de Militantes em Odivelas - 5.Nov.2011

1. O P.S. é o partido dos que nunca desistem de lutar, dos homens e mulheres que não se resignam e que acreditam em Portugal, nos Portugueses, nos Jovens e numa Europa de Solidariedade, Paz e Progresso Social.

Para o PS a Politica é composição, não é divisão.

Nós nunca desistimos de investir e apoiar/estimular

• A Escola Pública

• A Ciência

• O SNS

• A Segurança Social e os mais vulneráveis

• A Modernização e Simplificação

• Uma Economia mais competitiva (apostando na inovação)



2. Neste momento difícil e mesmo de desespero para muitas famílias seremos firmes nas propostas que temos em sede do O.E.

• Função Pública / Pensionistas

• Crescimento Económico (Linha de apoios)

• Autarquias

• Educação

• Saúde



3. O Debate do O.E. teve uma grande virtude: foi clarificador. Hoje os Portugueses sabem que o PS é bem diferente do PSD/CDS.

Hoje os Portugueses percebem mais do que nunca o que significa o Estado Social e os perigos que este enfrenta.

Hoje os Portugueses sentem que há um Partido que não faz a oposição do protesto mas a oposição da responsabilidade.



4. Portugal nos últimos 16 anos foi governado 13 anos pelo PS, há 5 meses atrás perdemos as Eleições com apenas 28% dos votos, assinámos um Memorando de Entendimento comum, que vai estar no epicentro de muitas opções, seria responsável, seria credível, seria sério eclipsar todos esses factos? Julgo que não. Mais vale perder uns pontos nas sondagens agora, mas ganhar mais à frente consistência, coerência e recuperar a credibilidade e a confiança perdida. Depois de feito o debate dos acertos e dos desacertos, urge seguir em frente e agarrar o Futuro.



5. O PS deu ao PSD/CDS a última oportunidade. A partir daqui a execução orçamental e tudo o que acontecer é da sua exclusiva responsabilidade. E estaremos atentos, muito atentos e seremos actuantes, muito actuantes, e estaremos combativos, muito combativos:



Pelas nossas Propostas

Com a nossa Agenda

Por Portugal e para os Portugueses



Para o PS, Portugal só sai da crise não se empobrecer mas se crescer.



6. Só unidos na acção é que conseguiremos avançar rumo a novas direcções.

Só unidos nas propostas que temos para o país é que seremos mais fortes.

Como diz o nosso S.G. não estamos em tempo de fazer ajustes de contas com o passado, com os Partidos que nos derrubaram. Nós não somos o tipo de oposição que existe na Grécia, nós somos da matéria de que são feitos os sonhos. Nós somos melhores, nós somos razão e coração limpo!!

Deixo-vos com o J. L. Peixoto “Quando damos as mãos, somos um barco feito de oceano, a agitar-se sobre as ondas, mas ancorado ao oceano pelo próprio oceano. Pode estar toda a espécie de tempo, o céu pode estar limpo, verão e vozes de crianças, o céu pode segurar nuvens e chumbo, nevoeiro ou madrugada, pode ser de noite, mas, SEMPRE QUE DAMOS AS MÃOS, TRANSFORMAMO-NOS NA MESMA MATÉRIA DO MUNDO.”



SOMOS PS! SOMOS MAIS!

Susana Amador

O PAÍS NÃO PODE PARAR!... E O METRO TAMBÉM NÃO!



O Governo PSD / CDS quer fechar as Estações de Metro do Concelho de Odivelas às 21:30 Horas!!
Quantos utentes não serão lesados com esta tomada de posição? Desde os jovens estudantes nas universidades de Lisboa aos trabalhadores de vários quadrantes com horário laboral diferente e que têm este meio de transporte como única alternativa, todos serão afectados por esta medida, que contraria toda a aposta no transporte público em detrimento do transporte individual que vinha sendo feita, ainda para mais num momento de grandes constrangimentos financeiros para todos os portugueses.

Acresce que, este Governo propõe estas medidas drásticas sem sequer previamente auscultar as pessoas e, neste caso, os autarcas dos concelhos que serão lesados com estas supressões de serviços públicos.

O Metro chegou ao Concelho em primeiro lugar à Pontinha em 1997 e mais tarde, em 2004, com a tão aguardada extensão da Linha Amarela e a criação das estações do Senhor Roubado e de Odivelas. Esta foi uma aspiração legítima e uma grande conquista da população, bem como dos governantes e autarcas do Partido Socialista de então. Indiscutivelmente o metro veio proporcionar enormes benefícios à mobilidade a nível metropolitano e favorecer a intermodalidade de transporte, diminuindo os tempos de deslocação e promovendo a utilização de transporte público e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Mais grave é que, com a chegada do Metro foram suprimidas algumas carreiras da Carris e da Rodoviária de Lisboa que serviam o Concelho de Odivelas, o que deixa agora os seus habitantes e visitantes sem grandes alternativas no período nocturno, em termos de transportes públicos.


Repudiamos veementemente a forma unilateral e prepotente com que este Governo PSD/CDS quer tomar uma decisão de sérias implicações para a mobilidade dos utentes do Metropolitano e nos conduz para uma política de transportes que se volta a fechar dentro da cidade de Lisboa e a desvalorizar a necessidade de servir áreas com grande densidade populacional. Tal decisão provocará graves prejuízos sociais, económicos e ambientais não apenas para Odivelas, mas para o modelo de desenvolvimento, padrões de mobilidade e qualidade ambiental da Área Metropolitana de Lisboa como um todo.


Nós não nos resignamos e acreditamos num país com fortes recursos estruturais e de enorme potencial humano!

Não queremos voltar a ser um território periférico.

Não queremos voltar ao passado… e você?

Conte com o PS para defender Odivelas… sempre!

Mobilize-se!


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Abstenção do PS vai ser violenta mas construtiva"


“Tudo farei para evitar que Portugal passe pela situação que está a viver a Grécia” – garantiu num plenário do partido que está a realizar-se neste domingo no concelho de Odivelas.“Eu nem quero pensar no que aconteceria sem a ajuda externa”, acrescentou Seguro.

“Este não é meu orçamento mas os interesses de Portugal estão primeiro” – continuou garantindo que "o que vai seguir-se no Parlamento não é um jogo partidário ". Garantiu que vai apresentar três propostas já que o orçamento contém “medidas violentas e profundamente injustas”.

As três propostas são: poupar um dos subsídios dos funcionários público e dos reformados, reduzir o aumento do IVA na restauração e criar uma linha de apoio ( de cinco mil milhões de euros junto ao Banco Europeu de Investimento) "para empresas que querem produzir mas estão sem crédito". Seguro usou a expressão "abstenção violenta" para descrever como vai ser a abstenção do PS na votação do orçamento de estado. "Violenta mas construtiva".
 
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