sexta-feira, 19 de março de 2010

Debate - Impacto Laboral do Tratado de Lisboa

A Concelhia de Odivelas do Partido Socialista convida -@ para assistir ao debate sobre o Impacto Laboral do Tratado de Lisboa, no próximo dia 25 de Março, pelas 21h30 na Casa da Juventude (junto aos Paços do Concelho).


São oradores desta sessão:

O Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques;

O Secretário-Geral da UGT, João Proença;

A Sindicalista irlandesa Rhonda Donaghey, elemento do SIPTU (sindicato da área dos serviços, indústria, profissionais e técnicos de quase todas as áreas económicas da República da Irlanda).


Organizado pela nova secção temática do Partido Socialista «Europa & Activismo PES activists Portugal», este debate é realizado no âmbito das sessões Europe Talks e faz parte do Roadshow «O Tratado de Lisboa, consequências para o nosso quotidiano».

O Roadshow sobre o Tratado de Lisboa consiste num conjunto de debates sobre questões europeias que a Secção Temática do PS Europa e Activismo está a realizar nas várias concelhias FAUL.

Organizado conjuntamente pela Comissão Política Concelhia do PS Odivelas e pela Secção Temática do PS Europa & Activismo PES activists Portugal, a iniciativa tem como objectivo esclarecer militantes e simpatizantes socialistas sobre o Tratado de Lisboa, que entrou em vigor a 1 de Dezembro de 2009.

Contamos consigo!

A Presidente da CPCO
Susana Amador

sexta-feira, 12 de março de 2010

Prémio Beatriz Ângelo


A atribuição do prémio Beatriz Ângelo, no dia 9 de Março, no Centro de Exposições de Odivelas, foi uma cerimónia do mais alto significado e teve uma organização absolutamente exemplar por parte da Câmara Municipal de Odivelas. Foram, aliás, tocantes as palavras da Drª. Elza Pais, Secretária de Estado da Igualdade, tal como as palavras da Deputada Teresa Caeiro.

A presidente Susana Amador enquadrou, com rigor e brilhantismo, o conceito da atribuição do Prémio, tal como enalteceu a personalidade laureada, a médica e atleta paralímpica Leila Marques. Durante a sessão pública de atribuição do Prémio, foi exibido um pequeno filme onde a vida de Leila Marques foi resumida. Esse filme conquistou todos os presentes, pois mostrou que é possível fazer tanto, mas tanto, em apenas 28 anos de vida. Não admira, por isso mesmo, as palmas emocionadas e de pé de todo o imenso público.

Sem duvida que é com a qualidade e a oportunidade de iniciativas como esta que a Câmara Municipal de Odivelas desenvolveu que o Concelho de Odivelas se afirmará na direcção do Futuro.

Mário Máximo

quinta-feira, 4 de março de 2010

Esta futura oposição…

Há dois dias teve lugar o primeiro frente a frente, de uma nova geração de líderes de oposição, segundo alguns. Quando dizem que o futuro está nesta geração, sinceramente espero que estejam enganados, pois são tão pobres e isso revelou-se nas suas argumentações durante o debate.

Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel, dois dos três candidatos que lutam pelo lugar mais ambicioso lá para os lados da Lapa, mostraram que nem alternativa a Sócrates conseguem ser. Foi um debate onde nem a Sra. Jornalista conseguiu acabar de forma natural, tendo os dois candidatos ficado a discutir e a gesticularem já depois do programa ter acabado. Pelos vistos, foi já fora de “antena” que propostas mais ou menos interessantes foram ditas por parte dos candidatos, claro está, citando várias frases de José Sócrates. Mas agora fora de ironias, o debate durou cerca de 55 minutos, onde ouviu-se de tudo um pouco, a degradação do poder executivo, por parte de Rangel, talvez devido ao seu belo discurso no Parlamento Europeu colocando em causa a imagem do País, sobre o caso TVI e a tentativa de controlo da liberdade de expressão por parte do Governo. Para Passos Coelho, o projecto de "ruptura" não terá sucesso junto dos portugueses, pois não se revêem em Paulo Rangel, nem nas suas ideias para o País.

Paulo Rangel invocou os nomes de Sá Carneiro e Cavaco Silva, obreiros de outras rupturas mobilizadoras da sociedade portuguesa e das vitórias no PSD, pensando ele, que os Portugueses o vêem da mesma forma. Engana-se. Passos Coelho, mostrou a sua irritação, dizendo ser militante há cerca de 30 anos, estando inclusive presente no discurso de ascensão de Cavaco Silva à liderança, ao contrário de Rangel que é um novo militante do PSD, querendo lembrar-lhe que já foi do CDS-PP.

Paulo Rangel e Passos Coelho assumiram divergências de estratégia quanto à votação do Orçamento do Estado para 2010, quanto à Lei das Finanças Regionais, quanto ao sistema de educação, entre outros temas.

Rangel reiterou que deixará o seu lugar de eurodeputado caso vença as directas de 26 de Março para a liderança do PSD.

Passo Coelho, utilizando o slogan da campanha do opositor, diz que uma das “rupturas” de Rangel será a falta ao compromisso eleitoral para com o povo português, nas eleições para o Parlamento Europeu.

Ambos os candidatos, além de serem fracos, não trazem nada de novo para o País, enquanto as soluções de Rangel, que são a inexistência de receita e a "ruptura" não se sabe bem com quê, não deixou uma única ideia coerente no seu tempo de antena. Nada de nada. Rangel tentou chegar ao eleitorado do PSD, mostrando ao público que Passos Coelho é uma tentativa falhada de imitação de Sócrates.

Já Passos Coelho tentou falar para o País, dando o sinal que Rangel será a sombra de Ferreira Leite, dando um conjunto de soluções que são a sua visão para o futuro, como defender a redução do investimento público, afectando a procura interna e agravando a crise, e apostar tudo na exportação, esquecendo-se que a crise é global!

Ambos são a receita para o desastre…

Vamos ficar atentos aos próximos debates. Falta ouvir mais um candidato. Aposto que a qualidade não será superior.

Será isto que Portugal merece?! Será que mesmo com todos os esquemas contra Sócrates, ele não será notoriamente melhor que todos juntos, no papel de Primeiro-ministro?!

Certamente não será a solução para Portugal, essa só surgirá quando as intrigas e mentiras ao PM acabarem, só assim Portugal Avança!

Fábio Alexandre Lourenço

terça-feira, 2 de março de 2010

Um Duro num (COM)boio


Um dia destes andava a fazer “zapping” pelos nossos “sites” de informação local, quando dei de caras com um artigo intitulado “A Política e a Falta de Ética”.
Tratando-se de um título muito virado para a espuma destes dias que correm, resolvi “clicar” para ver. E logo fiquei com a curiosidade aguçada ao verificar que, ainda para mais, o referido artigo tinha sido escrito por um duro num comboio.
Mas, afinal, “a montanha pariu um rato”. É que o dito escrito mais não era afinal do que um rol de lamúrias e “verdades” inquinadas.

Quando esperava encontrar uma reflexão séria sobre o tema em questão, encontrei afinal um artigo que tinha um único objectivo: atacar a despropósito a Presidente da Câmara de Odivelas (e também a Presidente da Comissão Política Concelhia de Odivelas do Partido Socialista), Susana Amador.
Sem dúvida muito ético, um exemplo de ética na política…
Que a Presidente da Câmara foi a responsável no mandato anterior pela degradação das relações institucionais entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Odivelas, perante a absoluta inocência da então presidente da Junta de Freguesia (por mero acaso sua familiar muito próxima e sua sucessora no cargo).
O problema é que quem cá estava viu como é que as coisas efectivamente se passaram. Viu uma Presidente de Junta de Freguesia que praticamente desde o primeiro dia do mandato elegeu a Presidente da Câmara como alvo. Viu uma Presidente de Junta que em diversos e repetidos momentos deu demonstrações de desrespeito pessoal e institucional para com a Presidente da Câmara. Viu uma Presidente da Junta que chegou mesmo, em momentos solenes, a ter comportamentos e atitudes de enorme deselegância institucional com a Presidente da Câmara. Viu até uma Presidente da Junta aproveitar ilegitimamente reuniões públicas de Câmara para ter actos de verdadeira ingerência na actividade de outro órgão autárquico.

Mas tudo isto nem foi provavelmente o pior, do ponto de vista da população da Freguesia de Odivelas. O pior foi mesmo a gestão (?) levada a cabo. E, para o efeito, só se quer dar aqui como (maus) exemplos (porque outros de gravidade existiram como foi então amplamente noticiado) aquilo que aconteceu ao nível da limpeza urbana e das zonas verdes. Nunca, como no anterior mandato autárquico, a Freguesia de Odivelas esteve tão suja e tão mal tratada, factos que, de tão evidentes, provocaram repetidas e crescentes reclamações da população.
E, quanto ao Cemitério, todos se recordam ainda do que aconteceu. Nos últimos tempos de gestão da Junta de Freguesia de Odivelas eram permanentes as notícias de que se encontrava com a sua capacidade esgotada. Logo que a Câmara Municipal assumiu a sua gestão, a normalidade foi retomada e nunca mais se ouviram notícias de interrupção de inumações. Milagre? Não! Apenas uma forma diferente de gestão.

Com tudo isto, resolveu a Câmara Municipal avocar competências que tinha delegado na Junta de Freguesia e reduzir as correspondentes transferências financeiras? Óbvio! Como a Junta de Freguesia não cumpria cabalmente com as suas responsabilidades, teve de ser a Câmara Municipal a arranjar forma de o fazer, e isso teve custos financeiros. Não se podia continuar a transferir dinheiro para quem não cumpria com as suas obrigações e compromissos, e depois ainda ter de pagar novamente para que o mesmo trabalho pudesse ser efectivamente feito. Parece óbvio, não parece? Pelos vistos, parece que não!
Depois, queixa-se o autor do dito artigo da impugnação da candidatura daquele movimento que foi criado única e exclusivamente para tentar impedir a vitória da Dra. Susana Amador e do PS nas últimas Eleições Autárquicas, dado que não pode assim cumprir esse seu tão nobre e ético desígnio. Como se alguém que não os próprios pudesse ser responsabilizado pela incompetência (terá sido pela sofreguidão?) que revelaram no cumprimento dos requisitos obrigatórios e necessários à participação no acto eleitoral.

Contudo, a parte verdadeiramente tocante do referido artigo é a assumpção pelo seu autor das dores de Hernâni Carvalho e Paulo Aido. Tocante, mas, valha a verdade, nada surpreendente, se atendermos à evidente aproximação que o dito movimento anti-Susana Amador e anti-PS, que agora nos querem vender como sendo apenas uma “associação cívica”, lhes tem vindo a fazer.
Mas o que é mais impressionante neste artigo é o facto de ele ter sido escrito por alguém que foi durante muitos anos (seguramente que de forma injusta) associado ao pior do aparelhismo partidário local, e ele próprio (seguramente de forma injusta) acusado daquilo que agora tenta acusar Susana Amador.
Como a vida (ou neste caso o ódio pessoal) pode ser irónica!

José Esteves

segunda-feira, 1 de março de 2010

A conspiração falhada

Existe em Portugal uma conspiração contra o actual poder executivo. Sabemos que não é de agora. Há alguns anos que assim é. Mas estamos em nova agudização. O ciclo é de ataque frontal e combinado. Os órgãos de comunicação social (de ora em diante referidos como OCS) do nosso país, praticamente todos (que me perdoem os outros), têm uma obsessão: a de levarem o governo, o PS e, sobretudo, José Sócrates, ao tapete.

Todos os golpes servem e, de preferência, os mais baixos. Da insinuação de homossexualidade (que não é crime, claro, nem deve ter o opróbrio social, mas que insinuado magoa gravemente) – a insinuação é a mais torpe das atitudes cívicas – à questão do curso de engenharia, passando pelo caso Freeport e seguindo agora na procissão com o dossier chamado, sinistramente, de face oculta, tudo tem servido. Já o mesmo tinha acontecido com o Caso Casa Pia onde sempre se deu a entender que só eventuais socialistas teriam queda para a pedofilia e onde sempre que aparecia gente de algum modo ligada a outros partidos era desculpada ou rapidamente se deixava de falar nesses nomes. Ferro Rodrigues foi vítima de assassinato de carácter e que me lembre, os órgãos de comunicação social pouco se importaram com tal vilania. Creio que aplaudiram.

É preciso que os portugueses percebam que a perseguição vem de trás, muito de trás, e utiliza os mesmos vis processos. Hoje, abrimos a televisão e deparamos com gente a chamar de mentiroso ao Primeiro Ministro sem nada ter de provar. Mas isto será o menos. Hoje, não há programa noticioso que não tenha vários comentadores (e todos sempre muito alinhados) a debater o tenebroso plano de controlo da comunicação social por parte do PS, do Governo e, sobretudo, do Primeiro Ministro.

Portugal vive sobre escuta. E, com isso, ninguém se preocupa. Muito menos os OCS. Acham bem. Até muito bem. E qualquer peralvilho ouvido pode dizer isto ou aquilo que, se falar em Sócrates ou em PM, logo se levanta mais uma prova evidente de que o PM está envolvido em algo tenebroso e sinistro. Hoje, os heróis da liberdade são pessoas como Mário Crespo, Manuela Moura Guedes ou José Eduardo Moniz. Alguém se lembra do controlo de informação quase fascizante que José Eduardo Moniz meticulosamente executou quando liderou a RTP nos dez anos de cavaquismo? Algum OCS está interessado em investigar? Quanto a Manuela Moura Guedes não farei perder tempo aos leitores. A notável e demolidora intervenção do Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto, mostrou para gáudio da esmagadora maioria do país quais os processos que essa senhora utilizou reiteradamente durante anos e anos.

Pois parece que só em Portugal é que os jornalistas podem utilizar todos os meios para atingirem os seus fins. Tudo é lícito ao jornalista: a calúnia, a insinuação torpe, a entrada na vida privada, a conclusão definitiva acerca da culpa e da inocência e, agora está na moda, a utilização das escutas. Quantas escutas são feitas em Portugal de forma legítima? Quantas? Mas que importa se o não forem? O que interessa aos OCS é que todos sejam escutados. Pergunto: os jornalistas são escutados? Se o fossem muitas coisas, se calhar, saberíamos. Muitas coisas tristes. Insinuo? Sim: se todos insinuam tudo sobre todos também posso. Ou eu não posso?

O estranho é que os OCS ficam muito preocupados, alguns até indignados, quando se divulgam de forma ilegítima as escutas da fruta do Sr. Pinto da Costa. Aí logo aparecem autoridades, procuradores, advogados e OCS dizendo que está em causa o direito ao segredo de justiça. Mas se for o PM já é mais relevante o direito à perfídia e, como ele muito bem afirmou, o direito à espreitadela pelo buraco da fechadura…

José Eduardo Moniz propôs, em directo pela TV, que o Sr. Presidente da República demitisse o Sr. PM por causa da publicação pelo jornal SOL de um artigo/notícia que invocava escutas que não sabemos se autorizadas ou, pelo menos, se autorizadas a serem divulgadas. As conclusões desse artigo/notícia seriam a única prova. É sério isto? Mário Crespo foi fazer das mais ridículas figuras, em Comissão Parlamentar, mostrando T-Shirts com slogans e fazendo-se vítima de um sistema que apenas o protege. E porque o protege? Porque ele pode dizer tudo de todos e, contra ele, ninguém pode dizer nada sob pena de estar incluído no grupo que delineou o plano para controlo da liberdade de expressão em Portugal...

Os OCS vão-se protegendo uns aos outros. E está instalado o medo nos jornalistas. O medo não de receberem um telefonema do Sr. PM mas sim o medo de receberem o telefonema de um director de jornal perguntando se, acaso, não existem notícias ou entrevistas que permitam o ataque ao PM, ao Governo e ao PS.

Não falo do papel de abutre que a oposição tem tido em tudo isto. Destaco, pela negativa, o papel sinistro da Sr.ª Manuela Ferreira Leite. Uma mulher que nunca trouxe uma ideia nova para o país para além de propor que a democracia parasse pelo menos por seis meses…Fiquemos por aqui, até porque o desaguisado vivido na luta fratricida pelo poder no PSD basta por si próprio…

De facto, existe um problema na oposição em Portugal, um problema demasiado grave: é que mesmo estando o PS, o Governo e o PM sobre ataque permanente e cerrado em todos os OCS, é ainda o PS que sobe nas sondagens. Será que os partidos em causa não perceberam o sinal que isso dá? É: talvez seja melhor começarem a propor ideias justas e concretas para o país. Chega da política que apenas se sustém na estratégia de enlamear o opositor.


Para mim existe uma conspiração da comunicação social contra o governo e o PM. Os meus argumentos chegam. Não me peçam para prová-lo. É que antes de mim os OCS teriam de provar o que têm andado a dizer sobre o PS, o Governo e o PM. Os OCS ficariam em piores lençóis…porque há anos que nada provam.

O bom de história tão triste é que a conspiração de que vos falo é uma conspiração falhada. Ou seja, não tem o apoio do povo português!


Mário Máximo
 
Site Meter