A Arte da Política em Odivelas

A vida político-partidária do Concelho de Odivelas, muito dinamizada pelas estruturas locais do PS, PSD e PCP, tem contribuído para que vários espaços do município ganhem uma especial projecçã0, de ágoras políticas.

O auditório da Biblioteca Municipal D. Dinis era, até há bem pouco tempo, o espaço de encontro e debate político das estruturas partidárias, com os seus militantes e simpatizantes.

Com a abertura do Centro de Exposições de Odivelas (CEO), em 2007, o concelho ficou dotado de um novo e moderno espaço de cultura, como estes quase três anos têm demonstrado pela quantidade e, sobretudo, qualidade das tertúlias e exposições apresentadas - de Nadir Afonso a Maluda, de Vieira da Silva a muitos artistas nacionais de projecção mundial.

Mas o novo espaço representou, ao mesmo tempo, uma nova oportunidade para a dinâmica política do concelho.

Em boa hora a Secção de Acção Sectorial do PS do Município de Odivelas solicitou o espaço do Centro de Exposições de Odivelas para um conjunto de debates com militantes e aberto a todos os interessados, nos quais participaram Raimundo Narciso, Vital Moreira e Ana Gomes, inaugurando, deste modo, uma nova etapa na vida política do concelho, com a dinamização da política num local de Arte.

Depois, o PSD de Odivelas também aproveitou o bom exemplo do PS - que fez questão de apresentar os seus candidatos às Juntas de Freguesias do concelho no CEO -, e já realizou vários debates neste novo pólo do concelho. E, pelo que leio hoje no "Jornal de Odivelas", o PCP segue os mesmos passos, com a realização de um debate no CEO no próximo sábado.

Além do importante debate político que os vários quadrantes políticos devem realizar, pela promoção de ideias e propostas que geram para o desenvolvimento da comunidades, os espaços em que se promovem também contam, e o Centro de Exposições, um dos marcos do PS neste concelho, deve estimular em todos os partidos a Arte da Política... ou não fosse o CEO um local especial para promover esse desejável e nobre desiderato.

Carlos Manuel Castro