Apesar de representar apenas 27 km2 deste pequeno rectângulo à beira-mar plantado, o Concelho de Odivelas parece não estar imune ao clima “estranho” que se respira no nosso País.
Ora parece que cá no nosso burgo os “independentes” funcionam como … um Partido Político!!
Têm agenda política, defendem os seus interesses de forma corporativa e uma inesgotável sede de protagonismo. Não espanta, se tivermos em conta que a maioria destes protagonistas passaram, de uma forma ou de outra, por um (ou mais…) Partidos Políticos
Mas o comum dos mortais agora pergunta-se – então e a ideologia, a visão estratégica e a disciplina, características também subjacentes aos verdadeiros Partidos Políticos?
Então, isso são as tais “chatices” às quais os “independentes” pela sua natureza “livre” não estão sujeitos. É ou não um estatuto apetecível?
Mas existe outra característica que parece definir o estatuto de “independente” no nosso Concelho – ser contra o PS e a Presidente Susana Amador.
Não acreditam?
Vejam então as recentes declarações públicas dos vereadores independentes Paulo Aido e Hernâni Carvalho propondo Vítor Peixoto, um outro “ilustre” independente, oriundo do PS que saiu em ruptura com o Partido e tentou concorrer contra Susana Amador nas últimas eleições autárquicas, para ocupar o cargo de Provedor do Munícipe, repto ao qual o próprio convenientemente se mostrou disponível para aceitar.
Tenho pena que a intenção do legislador ao criar o estatuto de independente e a alargar para além da esfera dos Partidos a capacidade de concorrer em eleições, se tenha transformado em pouco mais do que uma forma de fuga à organização partidária para fins de afirmação pessoal.
Não é assim que se dignifica a democracia, nem a verdadeira participação cívica.
Ora parece que cá no nosso burgo os “independentes” funcionam como … um Partido Político!!
Têm agenda política, defendem os seus interesses de forma corporativa e uma inesgotável sede de protagonismo. Não espanta, se tivermos em conta que a maioria destes protagonistas passaram, de uma forma ou de outra, por um (ou mais…) Partidos Políticos
Mas o comum dos mortais agora pergunta-se – então e a ideologia, a visão estratégica e a disciplina, características também subjacentes aos verdadeiros Partidos Políticos?
Então, isso são as tais “chatices” às quais os “independentes” pela sua natureza “livre” não estão sujeitos. É ou não um estatuto apetecível?
Mas existe outra característica que parece definir o estatuto de “independente” no nosso Concelho – ser contra o PS e a Presidente Susana Amador.
Não acreditam?
Vejam então as recentes declarações públicas dos vereadores independentes Paulo Aido e Hernâni Carvalho propondo Vítor Peixoto, um outro “ilustre” independente, oriundo do PS que saiu em ruptura com o Partido e tentou concorrer contra Susana Amador nas últimas eleições autárquicas, para ocupar o cargo de Provedor do Munícipe, repto ao qual o próprio convenientemente se mostrou disponível para aceitar.
Tenho pena que a intenção do legislador ao criar o estatuto de independente e a alargar para além da esfera dos Partidos a capacidade de concorrer em eleições, se tenha transformado em pouco mais do que uma forma de fuga à organização partidária para fins de afirmação pessoal.
Não é assim que se dignifica a democracia, nem a verdadeira participação cívica.
Susana Guerreiro
É verdade... e é algo que infelizmente não se restringe a Odivelas. Até porque a maioria dos ditos independentes são apenas pessoas que por um motivo ou outro se incompatibilizaram com um ou mais partidos pelos referidos motivos de afirmação pessoal.
ResponderEliminarCarlos Miguel Casimiro