quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Revolução Energética




Depois de ter chegado “atrasado” à Revolução Industrial, Portugal parece agora determinado em estar na linha da frente de uma nova e urgente Revolução –a Revolução Energética.

Com as alterações climáticas a evoluírem a um ritmo mais acelerado do que os especialistas mais pessimistas há poucos anos previam, o caminho do progresso e do desenvolvimento sustentável aponta para uma economia cada vez mais livre do carbono produzido pelos combustíveis fósseis.

O estabelecimento de um compromisso na Cimeira de Copenhaga, apesar de eventualmente poder vir a ficar aquém do que globalmente se esperaria, deverá servir para abrir a porta a uma nova Eco-economia, baseada no uso de energias e tecnologias não poluentes e num padrão de consumo mais responsável.

O anúncio da construção da primeira fábrica de baterias eléctricas da Europa no nosso País, é um sinal claro da determinação do Governo na atracção deste tipo de investimentos. A construção terá início no Outono do próximo ano - nas instalações do complexo industrial da Renault Cacia - e começará a produzir 50 mil unidades a partir de 2012. A fábrica terá uma capacidade de produção na ordem das 100 mil baterias nesse mesmo período de tempo, 95% serão destinadas à exportação.

A par deste anúncio, o Primeiro-Ministro, José Sócrates, anunciou a intenção de antecipar a criação de uma rede de carregamento de carros eléctricos, que permitirá que estes veículos sejam mais atractivos para consumidores e empresas, revolucionando, a curto prazo, o nosso sistema de transportes.

Contribuir para a redução de emissões e para a sustentabilidade energética nacional é um desígnio que deve, igualmente, ser abraçado pelas Autarquias.

Também na Câmara Municipal de Odivelas, o Partido Socialista está determinado em liderar a nossa “Revolução Energética Local”, dando o exemplo e estimulando o investimento empresarial no campo das energias alternativas e das tecnologias amigas do ambiente.

Os nossos compromissos eleitorais foram muito claros:

• Apostar nas energias renováveis em associação com os municípios vizinhos:
Amadora, Lisboa, Loures e Sintra;

• Construir um Laboratório de Ciência Viva: Incentivo à utilização de energias
renováveis;

• Criar um Plano Municipal de Energia e Eficiência Energética, instrumento
estratégico para o desenvolvimento local de uma política de energia e eficiência energética;

• Constituir a Agência Municipal de Energia de Odivelas – AMEO cujo
objectivo será o desenvolvimento de matéria analítica, crítica e a promoção de acções estratégicas na área das energias renováveis e eficiência energética, com repercussão sobre a mobilidade, arquitectura, ambiente, urbanismo e sistema urbano, potenciando a alteração do paradigma actual;

• Desenvolver juntos dos cidadãos e agentes do município informação e incentivos à implementação de sistemas de energia renováveis, com vista à melhoria do desempenho e eficiência energética dos edifícios;

• Implementar Sistemas Fotovoltaicos Locais: nas áreas de baixa densidade
(AUGI, bairros de residência unifamiliar) criar e/ou promover pequenas
unidades de produção com vista à auto-suficiência dos sistemas de infra-estruturas e tecnologias de apoio ao espaço público (Iluminação pública, sinalização luminosa, etc.).

O impacto humano, social e económico das alterações climáticas será brutal e, se nada for feito em breve, irreversível. Os custos com os seus efeitos poderão lançar o mundo na maior crise económica e humanitária da sua história.

O Partido Socialista está consciente de que é necessária uma mudança e está preparado para conduzir Portugal, e o Concelho de Odivelas, na liderança dessa mudança que se quer global.

AGIR no presente para salvaguardar o futuro é a meta que estamos a cumprir!

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