quinta-feira, 19 de maio de 2011

"A escolha é entre Portugal querer vencer a crise mantendo o Estado Social ou querer, como pretende a direita, aproveitar a crise para pôr em causa os pilares do Estado Social"

O secretário-geral do PS disse que a opção é “vital” para o Estado social, num discurso em que questionou o que o líder do PSD já fez pelos portugueses.

José Sócrates falava no final de uma arruada no centro de Queluz, em que foi abraçado e beijado por muitos cidadãos.

José Sócrates tinha ao seu lado o cabeça de lista do PS por Lisboa, Ferro Rodrigues, assim como o, Jorge Lacão e o dirigente José Lello.

Estas eleições são vitais, porque nunca como agora tanto esteve em causa para o nosso país. A escolha é entre Portugal querer vencer a crise mantendo o Estado social, ou querer, como pretende a direita, aproveitar a crise para pôr em causa os pilares do Estado social”, disse.

A seguir, José Sócrates deixou críticas a Pedro Passos Coelho por “fazer um ataque radical” ao programa Novas Oportunidades, dizendo que “ofendeu todos os portugueses que se certificaram” neste programa.

“A cegueira contra o Estado social é tal que o líder do PSD dispara sobre tudo o que mexe, critica todos os programas, mas tenho uma pergunta para lhe fazer. Se ele critica tudo, se tem uma política de terra queimada, então faça o favor de nos dizer o que já fez na sua vida política para melhorar a vida dos portugueses”, questionou.

Segundo Sócrates, o presidente do PSD, “na única decisão que tomou, abriu uma crise política, que teve um preço”.

Ao abrir uma crise política apenas por ambição do poder, o líder do PSD mostrou que preserva mais os interesses do seu partido do que preservar interesses do nosso país”, acrescentou.

A terminar, Sócrates deixou um apelo à mobilização dos socialistas, pedindo-lhe “empenhamento”, porque “a campanha será decisiva”.

Este não é o momento para ninguém ficar em casa. Este é o momento para todos fazerem ouvir a sua voz”, declarou.



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