segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O PS não apadrinha fundamentalismos radicais






Partido Socialista acusou ontem o Governo de estar a promover uma espiral negativa em Portugal, ao asfixiar a economia e atacar as famílias e deu a conhecer que não vai apadrinhar fundamentalismos radicais.

O PS não será cúmplice dessa espiral negativa para Portugal.

O Primeiro-Ministro trouxe ontem muito más notícias para os portugueses e, em particular, para a classe média portuguesa que está a ser fortemente atacada, completamente ao arrepio de tudo o que a coligação governamental prometeu em campanha.

Os impostos têm aumentado de forma brutal e inédita tardando em concretizar-se os anunciados cortes nos custos intermédios e do funcionamento do Estado.

Segundo Carlos Zorrinho, que falou aos jornalistas em nome do PS, “O Primeiro Ministro sabia da situação económica provocada pela crise internacional quando decidiu chumbar o PEC IV e derrubar o Governo socialista, mas, ainda assim, protagonizou uma campanha eleitoral em que prometeu não subir os impostos e reduzir os gastos supérfluos. Não é isso que tem feito. Nós esperávamos que, hoje, ele pedisse desculpa aos portugueses e anunciasse que ia cumprir o programa eleitoral que foi legitimado”.

O PS está muito preocupado com a “porta aberta” a novos aumentos de impostos que o Primeiro-ministro deixou e apela à coligação que sustenta o actual Governo para cumprir os com compromissos que assumiu com os portugueses.

O PS reafirma clara e inequivocamente que mantém todos os seus compromissos em relação ao programa muito exigente e rigoroso de medidas decorrentes do Memorando de Entendimento com a troika.No entanto, apadrinhar os fundamentalismos radicais que têm feito este Governo ir muito para além da “troika”, na exigência de cada vez mais sacrifícios aos portugueses, está absolutamente fora de questão.

A espiral de fundamentalismo ideológico que assola o actual Governo não só é completamente contrária aos interesses nacionais e ao que o PS defende, mas é também completamente contraditória em relação ao que o Governo se comprometeu com os portugueses.

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