A Presidente da CPCO, Susana Amador, abriu a sessão, dando as boas-vindas ao convidado, enquadrando, genericamente, este orçamento na situação internacional em que vivemos e chamando a atenção para que o ruído político em torno da crise não faça perder de vista os grandes avanços sociais e de competitividade, até científica, que Portugal conheceu pela mão dos governos do PS, em particular os de José Sócrates.
Ficou também uma nota de preocupação face aos cortes orçamentais impostos às autarquias, e Odivelas não é excepção, que vêm exigir uma gestão bem mais criteriosa e uma inevitável dos apois e transferências do orçamento Municipal - "Não podemos transferir aquilo que não recebemos."
Eduardo Cabrita defendeu que este é um orçamento inevitável no quadro europeu, internacional e financeiro que hoje vivemos.
Entre 2005 e 2008 o PS provou ter a capacidade de liderar uma política de crescimento económico, com grande rigor financeiro, ao mesmo tempo que promovia uma cada vez maior coesão social e territorial.
Hoje, no quadro de crise em que vivemos, só o PS demonstra ter a capacidade de liderar a agenda económica, criando factores de esperança na sociedade portuguesa e por isso "é urgente explicar aos portugueses para que é que este orçamento serve."
Este é um orçamento criado com duas premissas fundamentais:
- Preocupação de equidade na repartição de sacrificios;
- Preocupação de salvaguarda dos grandes pilares do Estado Social.
Debateu-se igualmente o quadro político-parlamentar, que à esquerda demonstra total desresponsabilização, negação cega da situação actual e interesse focado na agitação social e à direita um PSD, cuja "estratégia de consolidação orçamental por via da despesa, apenas é viável com uma violenta desarticulação do estado social".
O debate foi muito participado, espelho da capacidade de análise política e participação cívica dos nossos militantes.
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